segunda-feira, 19 de abril de 2010

Praga do amor


O perfume enlouquecedor de seu corpo
É como uma mágica:
Hipnotiza-me ao mesmo tempo em que me afasta.

Sua pele de diamante me cegou ao toque solar.
Seu cabelo cor de ouro me fez suspirar.
Sua boca vermelha me chamava:
Eu não percebia,
Mais cada vez mais afundava.

Nunca mais eu vi o por do sol.
Só me restam ruínas abandonadas.
Assim como o meu amor por você,
Que agora é mais que uma praga.

Nos sonhos perdidos do meu viver.
A seguinte conclusão eu cheguei a ter:
Dos confins de vários infortúnios que você teve.
Dos mais temíveis pesadelos.
O inferno será sua sentença.
E pra mim,
Não adianta pedir clemência.
Nem o Habias Corpus o libertará.

Arrancarei seu coração.
Tornarei você meu escravo.
E como prato cheio de vingança,
O meu ódio e desprezo será sua única herança.

Com meus olhos dilacerarei teu destino.
E com meu punho de espinhos eu rasgarei seu coração.
Acabarei assim, com o que você chama de ser.
E na menor fração de segundos,
Arrancarei seus sentimentos mais profundos.

V de vingança é um enredo que eu quero copiar.
Bombas de ódio você terá que aguentar.
Das mais inconstantes circunstâncias,
Pego-me nas mais temíveis lembranças.

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